sexta-feira

O irmão do filho pródigo

Para a glória do Senhor Jesus Cristo e para honrar a santíssima Virgem Maria queremos começar essa postagem hoje com toda alegria e todo ânimo do Espírito Santo. Que o poder de Deus te toque nesse momento, que o fogo do amor do Pai e do Filho incendeie o seu coração, invada o local onde você está agora e derrame línguas de fogo para repousar sobre ti e sobre todas as pessoas que estiverem contigo.
Vamos pedir juntos: VEM ESPÍRITO SANTO E DEVOLVE-NOS O FERVOR, O ARDOR, O DESEJO DE SERMOS SANTOS E FAZERMOS A DIFERENÇA NESSA SOCIEDADE CORROMPIDA.
VEM AGIR EM MIM E ME DÊ A GRAÇA DE SER A DIFERENÇA: ONDE REINA AS TREVAS FAÇA-ME RESPLANDECER SUA LUZ, ONDE REINA O ÓDIO FAÇA-ME BRILHAR COM TEU AMOR, ONDE REINA O PECADO FAÇA-ME TRANSPARECER SUA SANTIDADE, ONDE O MAL ABUNDA FAÇA-ME RELUZIR A SUPERABUNDÂNCIA DO BEM. AMÉM!
Como nós precisamos dessa força para caminhar e seguir o Senhor meus queridos irmãs e irmãs! Como é bom saber que nosso Deus nos conhece e sabe que nós precisamos da sua graça para fazer o bem, para viver conforme Ele deseja. Mas muitas vezes nós ficamos esperando que as coisas de Deus aconteçam automaticamente na nossa vida e desanimamos porque achamos que nunca vamos conseguir vencer.
Mas graças ao nosso salvador, o paraíso que antes estava fechado por causa do nosso pecado, já está aberto por causa do seu sacrifício, do seu sangue derramado na cruz. Desde então, com o céu aberto o Espírito Santo vem sobre os homens e sobre as mulheres que querem seguir e servir a Cristo. 
Se o céu se abre para derramar o Espírito de Deus sobre nós, a nossa atitude só pode ser essa de estar com o coração aberto para acolher o seu poder e deixar-nos inflamar pela sua presença para derramar-nos nos braços de amor do Pai. Com o ministério Adoração e Vida damos graças ao Senhor porque "O céu se abre": http://www.youtube.com/watch?v=BPPtWQCgfMA
ALELUIA! Como é bom começar dessa forma depois de uma semana sem postagens para nos inflamar com o amor de Deus. Aliás, isso não é por acaso, mas é proposital para nos remeter ao amor do Senhor, para nos avivar, para nos dar ânimo e coragem de voltar se estávamos afastados.
Mas nosso foco hoje não será a volta ao Senhor (esse tema já abordamos e vamos continuar abordando em outras postagens) com a história muito conhecida do Filho Pródigo, mas nos concentraremos no seu querido irmão mais velho, aquele que ficou com o Pai, que não se afastou, mas que no final das contas estava com o coração machucado, ofendido e decepcionado com o Pai, principalmente porque o Pai acolheu com carinho e amor o irmão baderneiro.
Você conhece o irmão do filho pródigo? Você entende os motivos pelo qual ele reagiu da forma que reagiu quando o irmão mais novo voltou para a casa do Pai? Sabe de alguém que seja ou que esteja vivendo tal qual esse irmão mais velho? Vamos adentrar a fundo nesse tema e perceber que há muitos desses irmãos na Igreja.
Creio que assim como nós você esteja cheio do Espírito Santo, e é por isso que vai deixar-se guiar pela unção que repousa sobre ti para ler desde agora, para refletir em tudo o que está escrito abaixo e para rezar sinceramente ao final dessa formação pequenina.
Pode ser que você que está aqui nunca tenha ouvido, nunca tenha lido, nunca tenha conhecido essa famosa história narrada pelo médico e pintor, discípulo amado de Cristo, o maravilhoso São Lucas que além do seu Evangelho, escreveu o livro dos Atos dos Apóstolos, que está disposto na Bíblia Sagrada, como uma continuação do seu Evangelho.
Perceba que no momento em que Jesus conta essa parábola, os fariseus e escribas estavam murmurando e reclamando porque Jesus vivia no meio dos publicanos e pecadores. Então, nosso Senhor conta duas pequenas parábolas para preparar os seus corações para depois acolher aquela história que mudaria de uma vez por todas a visão que tinham de Deus.
Foi isso que levou os publicanos e todos os famosos pecadores que estavam juntos nesse momento singular a enxergar o Deus de amor e misericórdia que sempre nos acolhe, que até então desconheciam na prática; e que levou os fariseus e os escribas a descobrir um Deus diferente do que estavam habituados, que com toda a certeza, não gostaram.
A primeira parábola, como resposta à essas murmurações, é a da ovelha que se perde.
“Então lhes propôs a seguinte parábola: Quem de vós que, tendo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? E depois de encontrá-la, a põe nos ombros, cheio de júbilo, e, voltando para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Regozijai-vos comigo, achei a minha ovelha que se havia perdido. Digo-vos que assim haverá maior júbilo no céu por um só pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento”. (Lc 15,3-7)
HAVERÁ MAIS JÚBILO NO CÉU POR UM SÓ PECADOR QUE FIZER PENITÊNCIA DO QUE POR NOVENTA E NOVE JUSTOS QUE NÃO NECESSITAM DE ARREPENDIMENTO!
Essas palavras devem ter deixado aqueles que se consideravam os donos da verdade muito perplexos e sem reação. Antes que pudessem formular palavras de defesa das suas ideias mesquinhas ou criticar Jesus, Ele já contou a segunda parábola da dracma perdida.
“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas e perdendo uma delas, não acende a lâmpada, varre a casa e a busca diligentemente, até encontrá-la? E tendo-a encontrado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Regozijai-vos comigo, achei a dracma que tinha perdido. Digo-vos que haverá júbilo entre os anjos de Deus por um só pecador que se arrependa”. (Lc 15,8-10)
HAVERÁ JÚBILO ENTRE OS ANJOS DE DEUS POR UM SÓ PECADOR QUE SE ARREPENDA! É COISA DE OUTRO MUNDO O QUE JESUS ESTAVA DIZENDO, POIS ATÉ ENTÃO, OS PECADORES DEVERIAM SER DESPREZADOS, REJEITADOS E EXCLUÍDOS DA SOCIEDADE.
Mas é justamente e exatamente para isso que Jesus veio:
"O Filho do homem veio procurar e salvar o que estava perdido". (Lc 19,10)
É a briga que os mesmos fariseus e os mesmo escribas sempre travaram com Jesus, pois não entendiam o modo misericordioso que Jesus se apresentava, como um Deus que acolhe a todos e dá especial atenção aos pecadores públicos, aqueles que eram deixados de lado e tratados como impuros.
Depois da conversão do apóstolo São Mateus (chamado também de Levi), este deu um grande banquete e convidou todos os seus amigos cobradores de impostos (que eram chamados de publicanos, ou seja, pecadores públicos - conhecidos por cobrar impostos bem acima do estipulado). Veja o que aconteceu:
"Os fariseus e os seus escribas puseram-se a criticar e a perguntar aos discípulos: Por que comeis e bebeis com os publicanos e pessoas de má vida? Respondeu-lhes Jesus: Não são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os jutos, mas sim os pecadores". (Lc 5,30-32)
Continuando de onde paramos, perceba então em que contexto é que Jesus vai contar a terceira parábola, diante de todo tipo de gente: publicanos, pecadores, fariseus, escribas e todos que estavam ao redor prestando atenção nas palavras de Cristo.
Antes de dar chance ou tempo para os fariseus e escribas falarem mais asneiras Jesus conclui seu belíssimo ensinamento com a prodigiosa história do menino que pensou que poderia encontrar felicidade e viver uma alegria que não tinha encontrado na casa do Pai em outros lugares, bem longe daquele cenário tão familiar que ele estava acostumado.
Vamos conhecer então (ou relembrar detalhadamente) a história do Filho Pródigo:
"Disse também: Um homem tinha dois filhos. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria. Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava. Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância... e eu, aqui, estou a morrer de fome! Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo. Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele. Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos. E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo! Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Convinha, porém, fazermos festa pois este teu irmão estava morto e reviveu, tinha se perdido, e foi achado”. (Lc 15,11-32)
Como dissemos acima, o filho mais novo foi em busca da sua alegria, em busca da felicidade que achava que não tinha na casa do Pai, em busca da liberdade que pensava que era ser livre pra fazer o que dava na cabeça e acabou frustrando-se porque tornou-se escravo do pecado e das coisas falsas que pôde encontrar no mundo, como muitos de nós.
Nesse meio tempo que o filho estava longe, qual deve ter sido o pensamento, o sentimento e as conversas que o irmão mais velho tinha com seus amigos? 'Meu irmão foi embora, tomando parte da herança antes de mim' (pois o costume da época era de o irmão mais velho receber a sua parte da herança primeiro).
'Agora estamos livres daquele pirralho, vamos ficar tranquilos aqui na fazenda até mais tarde sem aquele traste!'
Podem ter sido bons ou maus comentários e pensamentos que ele teve, mas ele não imaginava que o irmão mais novo iria voltar e ainda mais todo detonado, todo destruído, todo acabado, e o pior de tudo, arrependido de ter gasto os bens do pai, de ter esbanjado sua fortuna em coisas que pareciam satisfazer sua juventude rebelde.
Mas ele voltou porque mais do que o dinheiro e toda a situação que ele estava, ele lembrou-se do amor do Pai, que sempre o acolhia. Foi recebido melhor do que sequer pudesse imaginar pelo pai com aquela grandiosa festa. Então o irmão mais velho que estava no campo voltou para casa e indagou o motivo da festa e o que tinha acontecido pelo fato de haver músicas, danças e aquela agitação em toda a fazenda.
Então, todo mal com relação ao irmão mais novo que já estava dentro dele expôs-se de forma automática quando ficou sabendo que aquela festa era por causa da festa do seu irmão. Ele ficou encolerizado!
QUANTOS DE NÓS, QUE NÃO NOS AFASTAMOS DE DEUS, FICAMOS BRAVOS, CHEIOS DE CÓLERA E DE REVOLTA AO VER PESSOAS QUE ESTAVAM LONGE DO SENHOR, QUE CONHECÍAMOS ATÉ SEUS PECADOS, QUE QUANDO VOLTAM PARA DEUS RECEBEM DONS, GRAÇAS E BENÇÃOS ESPECIAIS, QUE NOS CAUSAM INVEJA E TAMBÉM NÓS REAGIMOS DESSA FORMA, FICANDO CHEIOS DE CÓLERA?!
Esse assunto é mais sério do que podemos imaginar! Há muitos hoje que não querem que aqueles que se afastaram voltem para a Igreja, para a comunhão com o Senhor, para a vida de santidade. Desejam que continuem vivendo no pecado e longe da casa do Pai. Mas por que? Talvez porque eram eles que queriam ter-se afastado mas não tiveram coragem de sair da presença de Deus! É inveja do pecado dos outros!
O pai teve que sair da festa e ir ao encontro do irmão mais velho que nem ao menos queria entrar para comemorar com esse irmão mais novo havia voltado vivo. Sua indignação foi tamanha que ele jogou na cara do pai tudo o que estava sentindo. Vamos retomar as suas palavras:
"Você nunca liberou nem um cabrito magrinho para eu celebrar com meus amigos e agora esse seu filho (ele não disse 'meu irmão') que gastou o dinheiro com as prostituas volta e você manda matar o melhor novilho, o mais gordo que há na fazenda!'
Então, no último versículo desse capítulo 15 o pai explica ao filho que ele sempre esteve na casa do Pai e tudo é dele também, mas foi conveniente celebrar a festa porque o seu filho caçula havia voltado são e vivo, mesmo depois de quebrar a cara no mundo e perder tudo.
O irmão mais velho está representado na imagem acima! O seu coração estava empretejado de tanta mágoa, de tanto ódio, de tanta cólera, de tanta raiva que sentia por causa do irmão mais novo que recebeu melhor acolhida do que ele que tinha sido fiel e nunca tinha abandonado seu pai. Nunca tinha reclamado o direito à herança, mesmo sendo ele quem deveria receber primeiro.
HÁ MUITAS PESSOAS QUE QUEREM VIVER COM DEUS DESSA FORMA EM PLENO SÉCULO XXI (ESSE TRAUMA AINDA NÃO FOI SUPERADO). NÃO PASSAM DE UMA IMITAÇÃO BARATA DOS FARISEUS E CÓPIA DOS ESCRIBAS QUE TEM UMA ÓTIMA IMAGEM DE SI MESMOS E JULGAM-SE MELHORES QUE OS OUTROS, QUE QUEREM A GRAÇA DE DEUS SÓ PARA ELES E PARA QUEM VIVE DE ACORDO COM SEUS PENSAMENTOS FRÍVOLOS E FECHADOS!
Temos que abandonar essa mentalidade diabólica e ter uma experiência com o Deus verdadeiro, para nos conhecermos primeiro e termos a graça de nos enxergar com os olhos de Cristo para ver que não passamos de hipócritas, que não nos afastamos de Deus mas vivemos como filhos pródigos dentro da Igreja, que mantemos uma imagem de santos diante dos outros, mas só Deus sabe que não passamos de um bando de safados. Nos enganamos até a nós mesmos!
No fundo, eu, você e todos que se identificam com esse irmão mais velho, não passam de pedra de tropeço para os irmãos que querem voltar para Deus.
Numa certa ocasião os discípulos perguntaram a Jesus quem era o maior no Reino dos Céus. Jesus chamou uma criança e disse que é preciso nos tornar como crianças (tema que aprofundaremos em outras postagens) e quem for humilde como as crianças vai ser o maior no Reino dos Céus. Mas ele fez uma advertência:
"Mas, se alguém fizer cair em pecado um destes pequenos que crêem em mim, melhor fora que lhe atassem ao pescoço a mó de um moinho e o lançassem no fundo do mar". (Mt 18,6)
Em outra tradução da Bíblia lemos o seguinte: 'Quem puser uma pedra de tropeço no caminho de um destes pequeninos que crêem em mim, melhor seria que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e que fosse lançado no fundo do mar'.
São Paulo também falou sobre pedra de tropeço:
"Atenção, porém: que essa vossa liberdade não venha a ser ocasião de queda aos fracos". (1Cor 8,9)
A mesma coisa que será traduzida por pedra de tropeço em uma outra tradução. Irmãos, temos que fugir dessa desgraça que é ser pedra de tropeço no caminho dos outros. Não podemos ser motivo de nenhuma pessoa se afastar de Deus, não podemos ser motivo que leve a pessoas fracas ou menos instruídas que nós, a cair em pecado, a querer afastar-se do Senhor, a não crer mais em Deus ou o pior de tudo, impedir de voltar ao Senhor!
Imagine se ao voltar para casa antes de encontrar o pai, o filho mais novo encontrasse o irmão mais velho. Que tristeza seria, que cena infeliz aconteceria. O padre Léo,Scj em uma de suas pregações narrou esse encontro, exprimindo as palavras do irmão mais velho. Como não lembramos certinho, vamos imaginar que seja mais ou menos assim:
'Você tem coragem de voltar para a casa depois de tudo seu safado? Gastou todo o dinheiro e veio buscar mais? O pai não te aceita e não quer saber de você não seu arruaceiro! Nem vem querendo voltar para a casa do pai, porque você é a vergonha da família. Você não acha que já fez nossos pais sofrerem o bastante? Vai embora!'
Talvez nós não vamos dizer isso com nossas palavras, mas muitas vezes com nossas atitudes demonstramos a falta de caráter que temos quando ao invés de acolher quem quer voltar, afastamos a pessoa de Deus e ainda tiramos toda a esperança que havia sido gerada com o arrependimento. Por isso queremos fazer um apelo nesse blog:
PARE DE VIVER COMO ESSE IRMÃO MAIS VELHO! PARE DE JULGAR, PARE DE MATAR AS PESSOAS COM SUAS PALAVRAS, PARE DE DIVULGAR OS ERROS E PECADOS DOS OUTROS, PARE DE MALTRATAR E DE DESTRATAR SEUS IRMÃOS, POR MAIS PECADORES E POR PIORES QUE SEJAM. TEMOS QUE APRENDER A ACOLHER BEM OS FILHOS PRÓDIGOS QUE O SENHOR COLOCA NO NOSSO CAMINHO E CONDUZI-LOS AO PAI.
Quantos, até com boa intenção, querem acolher as pessoas que desejam voltar para Deus com seu jeito simples e sincero de ser, mas esquecem-se que o mais importante não somos nós mas Deus! A pessoa que quer voltar precisa achar caminho aberto para encontrar-se com o Pai.
Por isso, compreendendo e acolhendo com docilidade essas palavras, vamos pedir essa graça ao Senhor, pela ação do seu Espírito Santo...
"Senhor meu Deus, derrama sobre mim o teu Espírito Santo. Vem em meu auxílio nesse momento me dar a graça que eu tanto preciso para renunciar a todo mal que me atormenta, todo mal que me faz permanecer sendo essa pessoa mesquinha, hipócrita, crítica, que julga a todos e ao invés de buscar a verdade, contenta-se com conversinhas mal contadas! Ajuda-me Senhor com tua força, pois sozinho e apenas com minha boa intenção não consigo mudar. Preciso de Ti!
Clamo a Ti Espírito Santo de Deus, vem me libertar-me do egoísmo, da hipocrisia, do espírito de vanglória, do orgulho e da vaidade. Vem me fazer misericordioso. Vem tirar essas traves do meu olho que me fazem olhar mal para os outros e olhar para mim mesmo como se eu fosse santo, enquanto estou vivendo pior do que aqueles que estão afastados de Ti. 
Vem com tua unção me ajudar a me levantar desse buraco de murmuração, de tristeza pela volta dos meus irmãos a Igreja, pela volta ao Pai, a comunhão com o Senhor. Vem me encher de zelo e de alegria, me fazendo desejar a volta de todos os que estão afastados.
Sobretudo, Espírito de amor, vem me ajudar para que eu não seja uma pedra de tropeço e não seja motivo dos meus irmãos se afastarem do Senhor. Eu quero renunciar em nome de Jesus Cristo de Nazaré a todo espírito de falsidade, a toda máscara, a toda mentira que eu venho cultivando dentro de mim. Mostra-me a verdade Espírito Santo. 
Enche-me com tua luz e me dê a graça de sair do meio do caminho que levaria meus irmãos a Deus. Vem me dar a graça de ter o mesmo espírito que animava São João Batista, para poder dizer com ele: Que Ele cresça e eu diminua. Que meus irmãos voltem para Deus, que eles cresçam na graça, no amor, na amizade e na presença do Senhor. Que eles progridam sucessivamente no caminho de Cristo!
Vem me perdoar Senhor e me dar a graça de reparar minhas palavras e atitudes que levaram a alguns dos meus irmãos que caminhavam comigo a se afastarem do Senhor. Vem me dar a coragem para assumir meus erros e me dar a força para mudar e agir cooperando para a volta dos meus irmãos e não para seu afastamento.
Quero te dar graças Senhor, porque me tomas nesse momento com o poder do teu Espírito e me conduzirás. Te agradeço, te louvo e te adoro porque o Senhor é fiel e me dá a certeza da sua fidelidade, que mesmo nos meus maiores erros e burradas, o Senhor é tão poderoso que tira um bem, seja para mim ou para os outros, e me dá a graça de viver uma vida nova, diferente, com amor e mais zelo pelas coisas do Senhor. Louvado sejas Tu para sempre. Glórias ao Senhor. Aleluia. Amém!"
Vamos deixar-nos conduzir pelo Senhor, cantando com o Davidson Silva "Me conduzirás": http://www.youtube.com/watch?v=Ryt8o-9_YB0
Assim, sejamos sustentados pela mão do Senhor, pois caso contrário, só faremos coisas vergonháveis. Com Suely Façanha rezemos "Com tua mão": http://www.youtube.com/watch?v=ezjGTSVwQco
Falando em caminhar, é isso que queremos assumir "Passos firmes". Com Nando Mendes, peçamos essa graça ao Senhor: http://www.youtube.com/watch?v=JF7EiJBgeKI
"A pedra rejeitada pelos arquitetos tornou-se a pedra angular. Isto foi obra do Senhor; é um prodígio aos nosso olhos". (Sl 117,22-23)

Que conscientizados sobre a importância e sobre a necessidade de renunciarmos a todo traço desse irmão mais velho em nós, possamos viver de tal forma livres que a palavra desse salmo, na melhor expressão de 'pedra de tropeço', como Jesus, sejamos uma pedra angular, isto é, uma base, uma estrutura fundamental para a edificação do Reino de Deus aqui na Terra, para a extensão do Céu na Terra.

Que Deus nos abençoe e nos dê a graça sermos pedras angulares ao invés de pedras de tropeço!