quinta-feira

Ver e não enxergar

Esse tema de hoje abrange todos os sentidos que temos, que usamos e que muitas vezes estão limitados por um motivo ou outro qualquer que seja. O fato é que muitos de nós está vendo mas não está enxergando, está ouvindo mas não está entendendo, está sentindo mas não está percebendo a realidade e muito menos o que vai além dos sentidos. O título de hoje é ver e não enxergar porque é o foco principal, com o qual mais vamos trabalhar.
Já começamos com o profeta Isaías, que teve uma experiência extraordinário de ser arrebatado e contemplar o próprio Deus, diante de milhares de anjos que O adoravam. Recordemos esse episódio.
"No ano da morte do rei Ozias, eu vi o Senhor sentado num trono muito elevado; as franjas de seu manto enchiam o templo. Os serafins se mantinham junto dele. Cada um deles tinha seis asas; com um par (de asas) velavam a face; com outro cobriam os pés; e, com o terceiro, voavam. Suas vozes se revezavam e diziam: Santo, santo, santo é o Senhor Deus do universo! A terra inteira proclama a sua glória! A este brado as portas estremeceram em seus gonzos e a casa, encheu-se de fumo. Ai de mim, gritava eu. Estou perdido porque sou um homem de lábios impuros, e habito com um povo (também) de lábios impuros e, entretanto, meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! Porém, um dos serafins voou em minha direção; trazia na mão uma brasa viva, que tinha tomado do altar com uma tenaz. Aplicou-a na minha boca e disse: Tendo esta brasa tocado teus lábios, teu pecado foi tirado, e tua falta, apagada. Ouvi então a voz do Senhor que dizia: Quem enviarei eu? E quem irá por nós? Eis-me aqui, disse eu, enviai-me. Vai, pois, dizer a esse povo, disse ele: Escutai, sem chegar a compreender, olhai, sem chegar a ver. Obceca o coração desse povo, ensurdece-lhe os ouvidos, fecha-lhe os olhos, de modo que não veja nada com seus olhos, não ouça com seus ouvidos, não compreenda nada com seu espírito. E não se cure de novo”. (Is 6,1-10)
IMAGINA O QUANTO DEVE TER SIDO DIFÍCIL PARA O PROFETA OUVIR ESSAS COISAS DO PRÓPRIO DEUS DIZENDO QUE O SEU POVO ESTAVA CEGO, SURDO E INSENSÍVEL À SUA AÇÃO. E TUDO POR CAUSA DO SEU PECADO. 
Isaías se colocou a disposição de Deus mas talvez ele não imaginava o quanto seria difícil pois seu chamado não era para pregar a Palavra para pagãos nem para pessoas que tinham iniciado sua vida na fé a pouco tempo ou que sabiam poucas coisas a respeito de Deus, mas para aqueles que conheciam a Deus, que de certa forma preferiram o pecado à vontade do Senhor e acabaram se afastando do serviço, da casa e da vontade dele: E NÃO SE CURE DE NOVO!
Se você olhar para esse versículo de forma humana parece que Deus é mal, castigador e não tem misericórdia do seu povo. Mas é justamente o contrário, pois Ele quer corrigir, alertar e chamar atenção para a conversão.
"Meu filho, não desprezes a correção do Senhor, nem te espantes de que ele te repreenda, porque o Senhor castiga aquele a quem ama, e pune o filho a quem muito estima". (Pv 3,11-12)
E o livro de Hebreus ratifica essa verdade e bondade do Senhor.
"Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele, pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por filho". (Hb 12,5-6)
Você já parou para pensar que eu e você temos uma certa opinião formada sobre tudo? Temos um conceito pré-formado, uma ideia da maioria das realidades que nos cercam! Se alguém te perguntar sobre isso ou sobre aquilo, com grande probabilidade você terá uma ideia formada.
A grande problemática nesse sentido é que muitos dos cristãos convertidos mantém o pensamento e as ideias pré-formadas da sua vida velha de pecados, assim como os ateus e os pagãos: veem Deus como um castigador, como alguém que está pouco se lixando para nós, que não se preocupa com a gente (caso você deseje uma ajuda na forma como você olha para Deus, acesse as postagens sobre esse tema, clicando aqui). E baseiam seu pensamento até mesmo na Palavra de Deus. Só que de forma superficial.
Até aqui, portanto, podemos definir esse "ver e não enxergar" de duas formas: a primeira é a partir do pecado, que nos deixa cegos (você pode tirar suas próprias conclusões se isso é verdade ou não, clicando aqui) e a segunda é a partir da própria ignorância de termos ideias formadas e erradas sobre Deus e as coisas de Deus.
Não é tão fácil e nem tão simples para resolver nosso problema de cegueira, mas podemos fazer uma análise espiritual e indicar o remédio, assim como é feita a análise clínica para averiguar o tamanho da dificuldade que alguém tem de enxergar e indicar um óculos adequado. Você terá que aplicar esse método em si próprio e decidir qual remédio tomar.
O grande apóstolo São Paulo é um exemplo clássico nas Sagradas Escrituras de alguém que estava cego tanto por causa do seu pecado de soberba e orgulho, de se considerar no direito de prender e assassinar cristãos antes da sua conversão, quanto por ter uma ideia pré-formada de como reagir, a partir do Antigo Testamento, diante do crescimento da "seita" do nazareno, o cristianismo.
Vejamos alguns detalhes da sua conversão (caso queira aprofundar-se lendo sua experiência completa clique aqui).
“Enquanto isso, Saulo só respirava ameaças e morte contra os discípulos do Senhor. Apresentou-se ao príncipe dos sacerdotes, e pediu-lhe cartas para as sinagogas de Damasco, com o fim de levar presos a Jerusalém todos os homens e mulheres que achasse seguindo essa doutrina. Durante a viagem, estando já perto de Damasco, subitamente o cercou uma luz resplandecente vinda do céu. Caindo por terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Saulo disse: Quem és, Senhor? Respondeu ele: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. [Duro te é recalcitrar contra o aguilhão. Então, trêmulo e atônito, disse ele: Senhor, que queres que eu faça? Respondeu-lhe o Senhor:] Levanta-te, entra na cidade. Aí te será dito o que deves fazer. Os homens que o acompanhavam enchiam-se de espanto, pois ouviam perfeitamente a voz, mas não viam ninguém. Saulo levantou-se do chão. Abrindo, porém, os olhos, não via nada. Tomaram-no pela mão e o introduziram em Damasco, onde esteve três dias sem ver, sem comer nem beber”. (At 9,1-9)
Ele ia entrar na cidade de Damasco todo orgulhoso com uma carta de autorização para prender todos os cristãos que encontrasse, mas mal ele sabia que perseguindo cristãos, ele perseguia o próprio Cristo. Foi necessário que Jesus aparecesse para Ele e o cercasse com sua luz maravilhosa para que ele mudasse seus conceitos.
Foi um impacto a experiência que Ele teve com Jesus, ficando cego, sem comer e sem beber durante três dias. Foi um tempo que ele teve para rever seus conceitos, olhar para dentro de si mesmo e passar a enxergar, pois antes ele só olhava, via as coisas, as pessoas, as realidades, mas não enxergava.
O seu modo de ser, de pensar e de enxergar foi aos poucos sendo convertido, conforme sua abertura de coração, sua docilidade à vontade de Deus, ao Espírito Santo e seu desejo de melhorar, pois ele enxergou que não passava de um bosta, assim como tudo o mais que havia em sua vida. em comparação com conhecer Jesus e experimentar o poder da sua ressurreição (cf. Cl 3,8-9).
A MAIORIA DOS CRISTÃOS SE CONTENTA COM UMA EXPERIENCIAZINHA MIXURUCA COM JESUS E POR ISSO TÊM O CORAÇÃO ENDURECIDO E A MENTE OBSCURECIDA PELO PECADO, PORQUE TEM MEDO DE ABRIR-SE A DEUS, PORQUE NÃO CONHECEM AO DEUS VERDADEIRO.
São capazes de olhar para as coisas de Deus, para a Palavra do Senhor, para a comunidade, para as estruturas da Igreja, para as realidades tanto visíveis quanto invisíveis da fé, mas não progridem, não avançam, não sabem a direção a trilhar, como pensar, a partir da onde tirar suas certezas e onde firmar suas vidas.
Parecem coisas tão simples e básicas da fé, mas muitos de nós, depois de 5, 10, 20 ou 50 anos de caminhada com Deus, precisamos que nos ensinem novamente os primeiros rudimentos da fé, porque nessa cegueira, damos voltas, voltas, voltas e voltas, não chegamos à terra prometida nenhuma, nem sequer a vemos, assim como também não vemos as promessas do Senhor se cumprirem em nossas vidas, e por isso, muitos de nós, desiste, desanima, se revolta contra Deus e até perde a fé.
Temos que largar de ser antas, como o Padre Léo,SCJ dizia e começar a olhar com os olhos do coração, como São Paulo ensina. 
“Rogo ao Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê um espírito de sabedoria que vos revele o conhecimento dele; que ilumine os olhos do vosso coração, para que compreendais a que esperança fostes chamados, quão rica e gloriosa é a herança que ele reserva aos santos, e qual a suprema grandeza de seu poder para conosco, que abraçamos a fé. É o mesmo poder extraordinário que ele manifestou na pessoa de Cristo, ressuscitando-o dos mortos e fazendo-o sentar à sua direita no céu, acima de todo principado, potestade, virtude, dominação e de todo nome que possa haver neste mundo como no futuro”. (Ef 1,17-21)
QUE ELE ILUMINE OS OLHOS DO VOSSO CORAÇÃO PARA QUE COMPREENDAIS A QUE ESPERANÇA FOSTES CHAMADOS, QUÃO RICA E GLORIOSA É A HERANÇA QUE ELE RESERVA AOS SANTOS E QUAL SUPREMA GRANDEZA DO SEU PODER PARA QUEM TEM FÉ.
Perceba a quantas coisas somos cegos, por isso que sofremos, por isso que reclamamos da vida e murmuramos contra Deus, porque somos cegos; vemos mas não enxergamos, ouvimos mas não entendemos, sentimos mas não chegamos a compreender. É preciso pedir que o Senhor ilumine os olhos do nosso coração!
Quando Jesus iniciou seu ministério público, no Evangelho de Mateus, recordou a vocação de Isaías, através das suas parábolas. Foi isso que ele explicou quando os discípulos lhe questionaram.
“Os discípulos aproximaram-se dele, então, para dizer-lhe: Por que lhes falas em parábolas? Respondeu Jesus: Porque a vós é dado compreender os mistérios do Reino dos céus, mas a eles não. Ao que tem, se lhe dará e terá em abundância, mas ao que não tem será tirado até mesmo o que tem. Eis por que lhes falo em parábolas: para que, vendo, não vejam e, ouvindo, não ouçam nem compreendam. Assim se cumpre para eles o que foi dito pelo profeta Isaías: Ouvireis com vossos ouvidos e não entendereis, olhareis com vossos olhos e não vereis, porque o coração deste povo se endureceu: taparam os seus ouvidos e fecharam os seus olhos, para que seus olhos não vejam e seus ouvidos não ouçam, nem seu coração compreenda; para que não se convertam e eu os sare (Is 6,9s). Mas, quanto a vós, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem! Ditosos os vossos ouvidos, porque ouvem! Eu vos declaro, em verdade: muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não o viram, ouvir o que ouvis e não ouviram. (Mt 13,10-17)
Mas qual o motivo de Jesus fazer isso? Qual o sentido da revelação das parábolas ser reservada aos seus discípulos? No versículo 9 dessa passagem ele diz: AQUELE QUE TEM OUVIDOS, OUÇA! Como ouvir se a maioria de nós está surdo? 
Jesus tinha a intenção de atrair aqueles que tinham boa vontade para escutar, que iriam atrás dele para compreender o que ele estava dizendo, para que os simples e pequenos pudessem mudar de vida, a partir do que ouviam. É por esses pequeninos que Jesus exultava de alegria e louvava o Pai, porque o Pai escolheu revelar essas coisas aos pequenos (cf. Mt 11,25s).
Quanto aos doutores, os mestres das leis, os sábios, aqueles que tinham engolido a bíblia e não vivam o amor, Jesus apenas lhes falava por meio de parábolas, porque não abriam mão de sua mentalidade velha, porque tinham o coração duro e não aceitavam nem a Jesus e nem seus ensinamentos.
Mas se o próprio Jesus disse que veio salvar a todos e o Pai não quer perder nenhum desses (cf. Mt 18,14) e Paulo disse que é agradável ao Senhor rezarmos por todos os homens, pois Ele deseja que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade (cf. 1Tm 2,4), o fato de ele falar em parábolas para que as pessoas ouvissem e não entendessem parece que é incoerente.
Para entendermos isso, basta lembrarmos que Jesus está a porta do nosso coração e bate, mas ele espera que abramos a porta para ele entrar e cear conosco (cf. Ap 3,20). É o tal do Livre Arbítrio (tema que já refletimos e você pode acessar, clicando aqui) que Deus respeita. Por isso, quem quisesse entender o sentido das parábolas do Filhos de Deus tinha que desejar.
Deus não força ninguém a aceitá-lo, não quer que ninguém busque Ele obrigado, mas por amor, porque esse alguém entendeu que sem Deus, sem Jesus não dá para fazer exatamente nada (cf. Jo 15,5). Por isso Jesus sempre perguntava e nos pergunta o que queremos, antes de fazer qualquer coisa.
Para encerrarmos nossa postagem e entrarmos na presença de Deus é necessário entendermos o motivo pelo qual não enxergamos, não ouvimos direito e não compreendemos o que sentimos. Quem nos dá a resposta é aquele que passou a experiência da cegueira para poder começar a enxergar verdadeiramente, o maravilhoso São Paulo.
“Em posse de tal esperança, procedemos com total desassombro. Não fazemos como Moisés, que cobria o rosto com um véu para que os filhos de Israel não fixassem os olhos no fim daquilo que era transitório. Em conseqüência, a inteligência deles permaneceu obscurecida. Ainda agora, quando lêem o Antigo Testamento, esse mesmo véu permanece abaixado, porque é só em Cristo que ele deve ser levantado. Por isso, até o dia de hoje, quando lêem Moisés, um, véu cobre-lhes o coração. Esse véu só será tirado quando se converterem ao Senhor”. (2Cor 3,12-16)
Além desse véu de Moisés, havia no Antigo Testamente o véu do templo que reservava o acesso do santo dos santos em vezes limitadas por ano, exclusivamente ao sumo-sacerdote, assim como o céu que estava fechado, guardado pelos querubins (cf. Gn 3,24), o livro da revelação que estava fechado com sete selos (cf. Ap 5,1).
É só em Cristo Jesus, e a partir dele, que a revelação chega a plenitude. Com sua morte na cruz, o véu do templo é rasgado (cf. Mt 27,51), o céu é aberto e ele prepara um lugar para nós (cf. Jo 14,2), E esse Cordeiro Santo e Digno pode abrir o livro (cf. Ap 5,9).
Então, vamos nesse momento pedir ao Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e abre tudo quanto é tipo de porta, livro e coração endurecido, para que nos dê a graça de sermos iluminados, curados e libertos de todo pecado que nos mantém cegos, restaurados para enxergar com os olhos do coração.
Coloquemo-nos por inteiro nas mãos do Senhor!
"Amado Jesus, querido e santo Cordeiro de Deus, quero te adorar e agradecer por tanto amor. Quanta bondade e misericórdia do Senhor ao me dar a graça de compreender, motivado por essa postagem, que eu estou cego, que não estou enxergando as coisas direito, que não compreendo as coisas ao meu redor, que ouço mas não entendo a tua palavra e tua vontade para minha vida.
Me ajuda nesse momento e me toma em suas mãos de amor, suas mãos chagadas, suas mãos poderosas, suas mãos puras, suas mãos perfuradas pelos pregos dos meus pecados, da minha ignorância Senhor e me cura. Não quero mais ser cego, não quero mais ser ignorante, não quero mais ser envolvido por esse véu que não me permite enxergar como o Senhor Jesus. Eu tomo a decisão de romper!
Se quando seu coração foi rasgado na cruz fluiu sangue e água, e quando o Senhor morreu, o véu do templo se rasgou de cima em baixo, estendendo o acesso ao santo dos santos e do céu a todos aqueles que quiserem, o que é esse véuzinho de nada, de pecado e de ignorância que se formou na minha mente e no meu coração para o Senhor!?
Pelo poder do seu sangue, arranca de mim esse véu Senhor, porque eu quero me converter. Quero mudar de vida... Por isso peço que com teu sangue venha renovar todo o meu interior, o meu jeito de pensar, minha mentalidade, meu jeito de falar e de agir, minhas intenções e tudo o que sou. Purifica aquilo que sou Senhor para me transformar naquilo que tu és.
Dou liberdade ao teu Espírito, para agir em minha vida e me dar um novo coração, uma nova face, porque não quero mais ser cheio de mim mesmo ou das coisas do mundo, mas de ti Senhor, do teu Espírito Santo. Eu me esvazio e te peço com o mais vivo fervor da minha alma: VEM ME ENCHER!
Aleluia! Glórias a ti porque me tocas Senhor. Glórias ao teu nome, porque tu és digno, Louvor e adoração ao teu sacrifício de amor, por tua entrega na cruz e sou liberto de todo véu, de todo pecado, de todo mal, porque o Espírito de Deus que me enche coloca em mim a vontade de ser santo. Amém!
Tomo posse da tua graça e do teu poder que repousa sobre minha vida. Te dou graças Pai porque foi do teu agrado manifestar sua bondade e misericórdia a esse pequenino, pecador e verme, que sou. Obrigado Senhor!"
Continuemos nossa oração com a bela canção "Purifica-me" do Tony Allysson: https://www.youtube.com/watch?v=Y7_kr46ucOE
Tomemos posse de toda graça do Senhor, ainda com o Tony Allysson, pois "O véu já foi rasgado": https://www.youtube.com/watch?v=rWcLec3KZUI
Com o Diego Fernandes, supliquemos ao Senhor a graça da conversão, cantando e rezando "Converte-me Senhor": https://www.youtube.com/watch?v=8itjINFfCSA
Já que a noite é dele, selemos nosso encontro com Deus, deixando que o Senhor nos modele em suas mãos de amor, tirando o que não lhe agrada, com a canção ungida "Transforma-me" do Tony Allysson: https://www.youtube.com/watch?v=8flOeKuqOU0
“Quando recebeu o livro, os quatro Animais e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e taças de ouro cheias de perfume (que são as orações dos santos). Cantavam um cântico novo, dizendo: Tu és digno de receber o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste imolado e resgataste para Deus, ao preço de teu sangue, homens de toda tribo, língua, povo e raça; e deles fizeste para nosso Deus um reino de sacerdotes, que reinam sobre a terra”. (Ap 5,8-10)

Que sendo curados e transformados pelo Cordeiro de Deus, possamos começar uma nova vida, enxergando perfeitamente um novo horizonte, escrevendo uma nova história e olhando com os olhos do Senhor, ouvindo e entendendo tudo a partir da lógica divina, com o coração purificado e aberto, livre de todo véu de falta de conversão, insensibilidade e ignorância. Assim podemos crescer, tomar e posse e viver a vontade de Deus para nós. Aleluia!

Que Deus nos abençoe e nos dê a graça de crescer como Jesus!